DESINFETANTES. O QUE ESCOLHER?

O ano de 2020 trouxe-nos infelizmente um mostro chamado COVID-19, que veio limitar bastante a nova vida.

Para mitigar o seu impacto e propagação, várias medidas preventivas tiveram de ser implementadas nas nossas rotinas do dia a dia, conforme indicações universalmente sugeridas pela OMS e respetivas organizações locais de saúde. Distância social, uso de máscara e higienização de mãos e superfícies.

Sendo o tipo de mascara a usar e o processo de desinfeção de mãos relativamente fácil de assimilar, por nos basearmos em produtos básicos e de fácil interpretação, já a área da higienização de superfícies se provou ser um quebra cabeças, pela sua complexidade. Nem todos os produtos podem ser utilizados em todas as areas, nem todos têm exatamente a mesma eficácia, facillidade de aplicação e rapidez de atuação.

Colocou-se aqui um desafio para a equipa da DMC Higiene. Resumir de forma fácil, pratica e concisa as diferente opções do nosso portfólio, na linha de desinfetantes.

E isto traz-nos ao ponto principal deste post. Desinfetantes, o que escolher?

Quando consideramos o uso de desinfetantes de superfícies, temos essencialmente 3 formulações base em equação.

• Clorados - Produtos á base de cloro. As soluções mais económicas.

• Sais de amónios quaternários - Produtos de uso mais comum. Versáteis e perfeitos numa relação preço qualidade.

• Hidroalcoolicos - Produtos de base alcoólica. Os topo de gama.

E agora, quais são as virtudes e defeitos de cada um?

clorados

A opção mais económica de todas.

Nesta gama encontramos desde as tradicionais lixívias até aos geles com cloro activo.

O que define a eficiência deste tipo de solução será basicamente a concentração de cloro.

As lixívias tradicionais de marca branca têm por norma uma concentração de 0,5 a 2% de cloro, daí o seu preço tão económico e têm uma eficiência muito limitada, serão básicos produtos higienizantes. A lixívia para ser considerada desinfetante e ser efetivamente eficaz como bactericida, fungicida ou até virucida, deverá ter uma concentração de cloro superior a 5%.

Depois temos os geles à base de cloro ativo. Perfeitos numa relação preço-qualidade, muito práticos de usar, de ação rápida e acima de tudo de excelente eficiência. Igualmente aqui temos que ter em contra a concentração de cloro ativo. Quanto superior for, melhor será a sua eficácia, tanto a nível de desinfeção como limpeza e branqueamento.

NIVEL COMPATIBILIDADE: Médio-Baixo. Soluções á base de cloro são por vezes incompatíveis com vários tipos superfícies ou mesmo textêis, podendo causar danos irreparáveis.

SAIS DE AMÓNIOS QUATERNÁRIOS

Claramente a melhor relação preço-eficácia.

Nesta gama encontramos soluções que alinham na perfeição o poder da limpeza à eficácia da desinfeção, sendo o detergente ideal para limpezas diárias.

Este tipo de ingrediente é por por norma mais versátil, podendo ser incorporado em vários tipos de detergentes até mesmo os de uso especícico, como limpezas de WC (desincrustantes/anti-calcário) ou cozinhas (alcalinos com eficácia desengordurante). Da mesma forma são mais compatíveis com aromas, sendo assim mais simpáticos ao nível da utilização e do impacto residual nas áreas onde são utilizados, não deixando por exemplo o odor característica de um produto clorado.

NÍVEL COMPATIBILIDADE: Médio-Alto. São indicados para utilização na maioria de superfícies, requerendo posterior enxaguamento para remover o impacto resídual.

HIDRO-ALCOÓLICOS

Esta gama traz-nos as melhores opções numa relação eficiência-tempo de eficácia.

Formulações baseadas nesta solução química são as ideais quando pretendemos uma eficácia praticamente instantânea, visto terem um poder de secagem e atuação muito rápidos.

Perfeitos para utilização em superfícies com regular contacto com pessoas, como mesas de restaurantes, tampos de sanita, etc. Não deixam qualquer tipo de resíduo, nem requerem enxaguamento.

NÍVEL COMPATIBILIDADE: Alto. São indicados para utilização na maioria de superfícies e até equipamentos muitos eletrónicos.